Ex-guerrilheira será indenizada com R$ 100 mil e receberá pedido de perdão oficial, enquanto hospitais públicos vivem escassez e abandono

Foto: Diaoyutai - Mauro Ramos
Enquanto hospitais públicos enfrentam filas intermináveis, falta de leitos e pacientes morrem à espera de atendimento, o governo brasileiro decidiu entregar mais um mimo à ex-presidente Dilma Rousseff.
Desta vez, foram R$ 100 mil em dinheiro público, pagos pela Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos, junto a um pedido formal de desculpas do Estado — por alegadas perseguições sofridas durante o regime militar.
Curiosamente, Dilma jamais se desculpou com o povo brasileiro pelos prejuízos que causou ao país — seja durante sua militância em organizações armadas, seja na condução desastrosa do governo que mergulhou o Brasil em recessão e desemprego recorde.
A reparação, aprovada nesta quinta-feira (22), foi relatada pelo conselheiro Rodrigo Lentz, que classificou os 20 anos de suposta “perseguição” (de 1969 a 1988) como dignos de indenização, com base na Lei 10.559.
Hoje, como presidente do Banco dos BRICS, com sede em Xangai, Dilma recebe cerca de R$ 290 mil por mês, somando salário e benefícios como assistência médica, ajuda de custo, passagens aéreas e subsídios para moradia e transporte.
Isso sem abrir mão dos privilégios garantidos a ex-presidentes no Brasil, como seguranças, carros oficiais e assessores pagos com dinheiro público.
Mesmo diante dessa fortuna mensal, o Estado brasileiro decidiu presenteá-la com mais R$ 100 mil — tudo em nome de uma reparação histórica que ignora o outro lado da história.
Dilma Rousseff integrou organizações como a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e a Ação Libertadora Nacional (ALN), grupos que praticaram sequestros, assaltos e assassinatos.
Entre as vítimas dos comunistas à época, o capitão americano Charles Chandler, executado em 1968, e o empresário Henning Boilesen, morto em 1971 por supostamente financiar a repressão.
As famílias desses homens, assim como outras vítimas da violência promovida por organizações comunistas, nunca receberam pedidos de desculpas nem indenizações do Estado.
Mas Dilma, que escolheu a luta armada e hoje vive cercada de regalias, é tratada como mártir e recompensada como se fosse uma heroína nacional.
Num país onde a fila por uma UTI é sinônimo de sentença de morte, onde mães esperam meses por uma consulta pediátrica e servidores da saúde trabalham em condições precárias, o gesto representa um deboche.
A quem o Estado deve desculpas, afinal?
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