Secretário do Governo de SP é investigado pelos crimes de corrupção passiva, caixa dois e lavagem de dinheiro

Gilberto Kassab, presidente do PSD - (Egberto Nogueira/Ímãfotogaleria/VEJA)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que a investigação contra Gilberto Kassab, presidente do PSD, voltará a tramitar na Corte.
O inquérito, originado na Operação Lava Jato, investiga supostos pagamentos de R$ 16 milhões da JBS a Kassab entre 2010 e 2016. Ele é acusado de corrupção passiva, caixa dois e lavagem de dinheiro.
Os fatos teriam ocorrido enquanto Kassab ocupava cargos públicos, incluindo a Prefeitura de São Paulo (2006-2012) e o Ministério das Cidades (2015-2016), no governo Dilma Rousseff.
O caso começou no STF, mas em 2019 foi encaminhado à Justiça Eleitoral de São Paulo por determinação de Moraes, que considerou haver vínculo com crimes eleitorais.
Dois anos depois, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público, tornando Kassab réu.
Agora, em 19 de março de 2025, Moraes reverteu sua decisão e trouxe o inquérito de volta ao STF, justificando a medida com base na nova interpretação sobre o foro privilegiado, que passou a abranger crimes cometidos no exercício de funções públicas, mesmo após o fim do mandato.
Adicionar comentário
Comentários