Gleisi Hoffmann agradece Hugo Motta pela suspensão de deputado do PL

Publicado em 7 de maio de 2025 às 13:31

Presidente da Câmara oficializa suspensão cautelar do deputado após decisão do Conselho de Ética

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados.

 

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), demonstrou, nesta quarta-feira (7), sua gratidão ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, pela oficialização da suspensão cautelar do mandato do deputado Gilvan da Federal (PL).

Em mensagem publicada nas redes sociais, Gleisi também agradeceu à Mesa Diretora e aos membros do Conselho de Ética da Casa pela condução do processo.

“Essa decisão é um marco para o respeito e a dignidade no ambiente parlamentar. Além de punir ofensas graves, reforça a importância de coibir comportamentos que desrespeitam a função legislativa e a honra das pessoas”, declarou a ministra.

A suspensão de Gilvan da Federal foi motivada por uma representação da Mesa Diretora, que o acusou de quebra de decoro parlamentar.

O caso envolve ofensas proferidas contra Gleisi Hoffmann e uma altercação verbal com o deputado Lindbergh Farias (PT), marido da ministra, durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública no dia 29 de abril.

Na terça-feira (6), o Conselho de Ética da Câmara aprovou, por 15 votos a 4, o parecer favorável à suspensão do mandato de Gilvan por três meses.

O relator, deputado Ricardo Maia (MDB), destacou que a medida é cautelar e não prejudica a continuidade de um eventual processo disciplinar.

No mesmo dia, Hugo Motta formalizou a decisão em despacho publicado no Diário da Câmara dos Deputados.

O site da Câmara já atualizou o status do parlamentar, indicando que Gilvan “não está em exercício”.

Apesar de ter o direito de recorrer ao plenário, o deputado afirmou que não pretende contestar a suspensão.

A representação contra Gilvan da Federal foi apresentada pela Mesa Diretora em 30 de abril, após denúncia da Corregedoria Parlamentar, sob comando do deputado Diego Coronel (PSD).

Segundo o órgão, durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública, o deputado Gilvan fez ofendeu a petista ao mencionar o termo “amante” — apelido que teria sido atribuído a ela em planilhas de propinas da Odebrecht, usadas para identificar beneficiários de repasses ilícitos durante as investigações da Lava Jato.

O deputado do PL negou que suas falas tenham sido direcionadas explicitamente à ministra, mas a Corregedoria considerou que houve violação do decoro.

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