Padre alinhado à esquerda critica oração do terço às 4h da manhã sem "serviço aos pobres"

Foto: José Cruz / Agência Brasil / Estadão
Na última segunda-feira (24), durante os momentos finais de uma missa em São Paulo, o Padre Júlio Lancellotti, conhecido por sua proximidade com Luiz Inácio Lula da Silva e figuras da esquerda, utilizou o púlpito para criticar o Frei Gilson, sacerdote católico que tem atraído milhões de fiéis com suas lives de oração do rosário às 4h da manhã.
"Você pode rezar o terço às 4h da manhã e, às 6h, chutar um morador de rua para a rua. Não adianta rezar o terço às 4h da manhã e não rezar pelo Papa. A gente tem que rezar, sim, mas tem que viver o que reza. Não adianta rezar e depois não servir aos mais pobres, aos fracos e aos pequenos", afirmou.
A declaração foi vista como uma indireta clara a Frei Gilson, cujas lives de oração têm alcançado mais de 1 milhão de espectadores, segundo o UOL.
Antes de lançar essa crítica, Lancellotti havia comentado sobre o que chamou de "guerra de números" dentro da Igreja.
"Fica essa guerra de números, [na qual alguém diz:] 'Eu tenho 1 milhão que reza comigo', [mas] só essa palavrinha que eu dei aqui [referindo-se a uma postagem no Instagram] tem 2 milhões e 580 mil visualizações", disse.
Milhões de pessoas impactadas às 4h da manhã
Frei Gilson, que se tornou um fenômeno nas redes sociais, tem sido alvo de ataques de militantes de esquerda desde o início de março.
As críticas, que o chamam de "fascista" e "misógino" devido a algumas declarações conservadoras, como a de que "mulheres foram criadas para auxiliar o homem", e sua postura anticomunista, se intensificaram após suas lives de Quaresma, que atingiram grande audiência, como 1,3 milhão de dispositivos em 10 de março.
Apesar das ofensas, o sacerdote recebeu apoio de figuras da direita que defendem sua liberdade religiosa.
Frei Gilson segue suas transmissões, agora também no X, sem responder diretamente às acusações.
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